Sesmaria RN0136
Sesmarias do Império Luso-Brasileiro
Informações sobre a Petição RN0136 | |
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Petição | |
Tipo de petição | Concessão |
Forma de petição | Individual |
Data da petição | NA |
Observações da petição | NA |
Referência da antiga plataforma SILB | RN0256 |
Justificativas | |
Não apresenta justificativa | |
Observações das Justificativas | NA |
Sesmaria | |
Localidade | Entre os rios Potengi e Jundiai |
Marcos Geográficos | NA |
Ribeira | do Pitimbu |
Confrontantes | NA |
Histórico da terra | Primordial |
Área | 0 hec 0 Léguas Quadradas |
Largura | 0 m 0 Léguas |
Comprimento | 4828 m 1 Léguas |
Solicitaram repartição da terra em mesma medida | Sim |
Observações da sesmaria | A sesmaria foi concedida entre os rios Potengi e Jundiaí, englobando toda a terra que houvesse entre as datas já concedidas no local, contudo, o registro não deixa claro se as ditas datas entre os rios eram duas que o próprio sesmeiro já possuía na localidade (RN 0011 e RN 0065) ou se eram de outros sesmeiros. No registro há apenas a referência de uma légua de comprimento. Consta no registro que apenas parte da terra concedida tinha préstimo para a criação de gado, mas o sesmeiro não fez nenhuma benfeitoria. As informações sobre esta sesmaria foram relatadas pelo padre vigário desta Capitania, Gaspar Gonçalves Rocha e pelo morador Manuel Rodrigues, por ocasião da averiguação das terras doadas em sesmaria, realizada em 1614, e registradas no Auto de Repartição das Terras do Rio Grande. O Auto de Repartição consiste no levantamento das 186 sesmarias doadas na Capitania do Rio Grande entre 1600 e 1614. A elaboração deste levantamento é resultado de uma averiguação e repartição das terras feitas por Alexandre de Moura, capitão-mor de Pernambuco, pelo ouvidor-geral Manuel Pinto da Rocha, pelo desembargador Afonso Garcia Tinoco, e por Francisco Caldeira Castelo Branco, capitão-mor do Rio Grande. Este levantamento foi feito por ordem do rei Felipe II (1598-1621) por meio da provisão real de 12 de setembro de 1612. |
Exigências do Deferimento | |
Não apresenta exigência | |
Observações das exigências | NA |
Deferimento | |
Despacho favorável | Sim |
Forma de Deferimento | Carta de Doação |
Fonte | Auto de Repartição das Terras do Rio Grande. In: Revista do IHGRN, volume VII, nº 1 e 2, 1909, p. 62. |
Data da concessão | 12-09-1609 |
Nome do escrivão do despacho | Gaspar Rabelo Gondim |
Observações do deferimento e da concessão | NA |
Autoridades | Titulo |
Tramitações | |
Nome do provedor | NA |
Nome do procurador | NA |
Câmara | NA |
Sesmeiros | |
Total de sesmeiros que solicitaram a sesmaria | 1 |
Sesmeiro | |
Nome | Manuel Rodrigues (RN 1) |
Nome Original | Manoel Rodrigues |
Estado civil | NA |
Sexo | Masculino |
Cônjuge | NA |
Residente de capitania | Sim |
Capitania onde mora | Rio Grande do Norte |
Clero secular | Não |
Clero regular | Não |
Ordem religiosa | NA |
Observações do sesmeiro | Manuel Rodrigues recebeu sete concessões no Rio Grande: a primeira não possui data de concessão, localizada no sítio da cidade do Natal (RN 0010); a segunda concedida em 1600, no rio Jundiaí (RN 0011); a terceira nas proximidades da Fortaleza dos Reis Magos, em 1602 (antiga RN 0161); a quarta no rio Potengi, em 1604 (antiga RN 0183), esta concedida a ele e seu cunhado, Antônio Freire; a quinta no rio Trairi, em 1605 (antiga RN 0206); a sexta entre os rios Potengi e Jundiaí, em 1609 (RN 0256); e a sétima na aldeia Jacamauba, 1613 (antiga RN 0297). Manuel Rodrigues, junto ao padre vigário Gaspar Goncalves Rocha, foram os responsáveis pelas informações passadas às autoridades, que em 1614, foram a capitania do Rio Grande fiscalizar e repartir as terras que haviam sido doadas em sesmaria. Consta no registro da antiga carta RN 0161 que o sesmeiro tinha um cunhado, Antônio Freire, com quem suplicou a concessão da dita sesmaria. |
Observações privilegiadas | NA |
Imagens | |
NA | |
Arquivos | |
RN0136 3353 |