Sesmaria RN0177

Sesmarias do Império Luso-Brasileiro

Informações sobre a Petição RN0177
Petição
Tipo de petição Concessão
Forma de petição Individual
Data da petição NA
Observações da petição NA
Referência da antiga plataforma SILB RN0297
Justificativas
Não apresenta justificativa
Observações das Justificativas NA
Sesmaria
Localidade Aldeia de Jacamauba
Marcos Geográficos NA
Ribeira NA
Confrontantes NA
Histórico da terra Primordial
Área 2330.9584 hec 1 Léguas Quadradas
Largura 4828 m 1 Léguas
Comprimento 4828 m 1 Léguas
Solicitaram repartição da terra em mesma medida Sim
Observações da sesmaria A sesmaria foi concedida na aldeia de Jacamauba, com uma légua em quadra, sendo meia légua no sentindo do caminho para Cunhaú (sul) e mais meia légua no sentido do caminho para a Fortaleza dos Reis Magos (norte); mais 800 braças no sentido do sertão (oeste) e o que sobrar no sentido que vai para o mar (leste). Consta no registro que a terra concedida servia para pasto, para o cultivo de cana e pasto. As informações sobre esta sesmaria foram relatadas pelo padre vigário desta Capitania, Gaspar Gonçalves Rocha e pelo morador Manuel Rodrigues, por ocasião da averiguação das terras doadas em sesmaria, realizada em 1614, e registradas no Auto de Repartição das Terras do Rio Grande. O Auto de Repartição consiste no levantamento das 186 sesmarias doadas na Capitania do Rio Grande entre 1600 e 1614. A elaboração deste levantamento é resultado de uma averiguação e repartição das terras feitas por Alexandre de Moura, capitão-mor de Pernambuco, pelo ouvidor-geral Manuel Pinto da Rocha, pelo desembargador Afonso Garcia Tinoco, e por Francisco Caldeira Castelo Branco, capitão-mor do Rio Grande. Este levantamento foi feito por ordem do rei Felipe II (1598-1621) por meio da provisão real de 12 de setembro de 1612.
Exigências do Deferimento
Não apresenta exigência
Observações das exigências NA
Deferimento
Despacho favorável Sim
Forma de Deferimento Carta de Doação
Fonte Auto de Repartição das Terras do Rio Grande. In: Revista do IHGRN, volume VII, nº 1 e 2, 1909, p. 73.
Data da concessão 11-12-1613
Nome do escrivão do despacho Gaspar Rabelo Gondim
Observações do deferimento e da concessão NA
Registros
Livro
Local
Escrivão
Data de registro NA
Autoridades Titulo
Francisco Caldeira Castelo Branco Capitão-mor de capitania
Tramitações
Nome do provedor NA
Nome do procurador NA
Câmara NA
Sesmeiros
Total de sesmeiros que solicitaram a sesmaria 1
Sesmeiro
Nome Manuel Rodrigues (RN 1)
Nome Original Manoel Rodrigues
Estado civil NA
Sexo Masculino
Cônjuge NA
Residente de capitania Sim
Capitania onde mora Rio Grande do Norte
Clero secular Não
Clero regular Não
Ordem religiosa NA
Observações do sesmeiro Manuel Rodrigues recebeu sete concessões no Rio Grande: a primeira não possui data de concessão, localizada no sítio da cidade do Natal (RN 0010); a segunda concedida em 1600, no rio Jundiaí (RN 0011); a terceira nas proximidades da Fortaleza dos Reis Magos, em 1602 (antiga RN 0161); a quarta no rio Potengi, em 1604 (antiga RN 0183), esta concedida a ele e seu cunhado, Antônio Freire; a quinta no rio Trairi, em 1605 (antiga RN 0206); a sexta entre os rios Potengi e Jundiaí, em 1609 (RN 0256); e a sétima na aldeia Jacamauba, 1613 (antiga RN 0297). Manuel Rodrigues, junto ao padre vigário Gaspar Goncalves Rocha, foram os responsáveis pelas informações passadas às autoridades, que em 1614, foram a capitania do Rio Grande fiscalizar e repartir as terras que haviam sido doadas em sesmaria. Consta no registro da antiga carta RN 0161 que o sesmeiro tinha um cunhado, Antônio Freire, com quem suplicou a concessão da dita sesmaria.
Observações privilegiadas NA
Imagens
NA
Arquivos
NA
Referência para essa carta
BR SILB RN0177. Disponível em: plataformasilb.cchla.ufrn.br/sesmaria/200. Acesso em: 21-12-2024.