Sesmaria RN0063
Sesmarias do Império Luso-Brasileiro
Informações sobre a Petição RN0063 | Petição | |
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Tipo de petição | Concessão | |
Forma de petição | Individual | |
Data da petição | NA | |
Observações da petição | NA | |
Referência da antiga plataforma SILB | RN0181 | Justificativas |
Não apresenta justificativa | ||
Observações das Justificativas | NA | Sesmaria |
Localidade | Várzea do Cunhaú | |
Marcos Geográficos | NA | |
Ribeira | do Curimataú | |
Confrontantes | NA | |
Histórico da terra | Primordial | |
Área | 12100 hec 25000000Braças Quadradas | |
Largura | 11000 m 5000 Braças | |
Comprimento | 11000 m 5000 Braças | |
Solicitaram repartição da terra em mesma medida | Sim | |
Observações da sesmaria | A sesmaria foi concedida com 5.000 braças em quadra, na várzea do rio Cunhaú, iniciando a medição onde "entra a ribeira do Pequis" em Curimataú. Consta no registro que a sesmaria foi concedida pelo capitão-mor Jerônimo de Albuquerque aos seus filhos, Antônio de Albuquerque e Matias de Albuquerque. Os sesmeiros não cuidaram da terra no princípio, devido a grandeza da várzea. Consta ainda que as terras eram consideradas boas, com muita água e com capacidade para fazer cinco ou seis engenhos de açúcar. No entanto, com o tempo constataram que a terra não era completamente boa para o cultivo da cana, pois plantaram em algumas partes e não nasceu por causa da "sequidão" da terra e em outra parte por ser muito alagada. Em 1614, Jerônimo de Albuquerque tinha um engenho movido por água na sesmaria e ainda podia fazer outro. Compreende-se pelas informações do registro que Jerônimo de Albuquerque tinha nivelado o solo para poder plantar canas. As informações sobre esta sesmaria foram relatadas pelo padre vigário desta Capitania, Gaspar Gonçalves Rocha e pelo morador Manuel Rodrigues, por ocasião da averiguação das terras doadas em sesmaria, realizada em 1614, e registradas no Auto de Repartição das Terras do Rio Grande. O Auto de Repartição consiste no levantamento das 186 sesmarias doadas na Capitania do Rio Grande entre 1600 e 1614. A elaboração deste levantamento é resultado de uma averiguação e repartição das terras feitas por Alexandre de Moura, capitão-mor de Pernambuco, pelo ouvidor-geral Manuel Pinto da Rocha, pelo desembargador Afonso Garcia Tinoco, e por Francisco Caldeira Castelo Branco, capitão-mor do Rio Grande. Este levantamento foi feito por ordem do rei Felipe II (1598-1621) por meio da provisão real de 12 de setembro de 1612. | Exigências do Deferimento |
Não apresenta exigência | ||
Observações das exigências | NA | Deferimento |
Despacho favorável | Sim | |
Forma de Deferimento | Carta de Doação | |
Fonte | Auto de Repartição das Terras do Rio Grande. In: Revista do IHGRN, volume VII, nº 1 e 2, 1909, p. 38. | |
Data da concessão | 02-05-1604 | |
Nome do escrivão do despacho | Gaspar Rabelo Gondim | |
Observações do deferimento e da concessão | NA | Registros |
Livro | ||
Local | ||
Escrivão | ||
Data de registro | NA | |
Autoridades | Titulo | |
Jerônimo de Albuquerque | Capitão-mor de capitania | Tramitações |
Nome do provedor | NA | |
Nome do procurador | NA | Câmara | NA | Sesmeiros |
Total de sesmeiros que solicitaram a sesmaria | 2 | Sesmeiro |
Nome | Antônio de Albuquerque | |
Nome Original | Antonio de Albuquerque | |
Estado civil | NA | |
Sexo | Masculino | |
Cônjuge | NA | |
Residente de capitania | Sim | |
Capitania onde mora | Rio Grande do Norte | |
Clero secular | Não | |
Clero regular | Não | |
Ordem religiosa | NA | |
Observações do sesmeiro | Este sesmeiro recebeu duas concessões. Uma na várzea do Cunhaú, em 1604 (antiga RN 0181). Uma cuja localidade não se pode verificar, em 1605 (antiga RN 0201). As sesmarias foram concedidas pelo seu próprio pai, o capitão-mor Jerônimo de Albuquerque, para ele e seu irmão, Matias de Albuquerque. | |
Observações privilegiadas | NA | Sesmeiro |
Nome | Matias de Albuquerque (RN1) | |
Nome Original | Mathias Dalbuquerque | |
Estado civil | NA | |
Sexo | Masculino | |
Cônjuge | NA | |
Residente de capitania | Sim | |
Capitania onde mora | Rio Grande do Norte | |
Clero secular | Não | |
Clero regular | Não | |
Ordem religiosa | NA | |
Observações do sesmeiro | Este sesmeiro recebeu duas concessões, a primeira na várzea do Cunhaú, em 1604 (antiga RN 0181); e a segunda em uma salina localizada a 40 láguas ao norte de Natal, em 1605 (antiga RN 0201). A sesmaria foi concedida pelo seu próprio pai, o capitão-mor Jerônimo de Albuquerque, para o sesmeiro e seu irmão, Antônio de Albuquerque. | |
Observações privilegiadas | NA | Imagens |
NA | Arquivos | |
NA |